gustavo

22 de junho de 2011

Debate sobre Educação no Piauí lota auditório

Gente, no dia 18 de junho, uma atividade marcante nessa jornada em defesa da educação aconteceu no Piauí. Na capital do estado, Teresina, em pleno fim de tarde de sábado, havia um auditório lotado – cerca de cem pessoas – que estavam determinadas a discutir os rumos da educação do país.



A atividade foi organizada pela CSP – Conlutas em parceria com a ANEL, SINTECT, SINDSERM, SINDSJUS e ADUFPI. Foi mais uma ocasião em que ficou clara a intenção d@s trabalhadores (as) em articular as lutas das diversas categorias espalhadas em todo Brasil. O debate também foi centrado numa análise de conjuntura na qual os salários cada vez mais baixos, a vida precária dos indivíduos e a queda da ilusão do governo para @s trabalhadores (as) abre as cortinas para que os movimentos populares mais uma vez entrem em cena ocupando as ruas, apontando, consequentemente, para a importância de termos, nesse momento, uma Central que seja capaz de abrigar as vanguardas, e de representar com legitimidade a classe trabalhadora, uma vez que esse papel há muito já não é cumprido pela CUT.

A exibição do vídeo comemorativo de 1 ano da CSP – Conlutas ofereceu matéria para esse debate, deixando-nos orgulhos@s da atuação da nossa Central nos quatro cantos do país e fazendo com que outr@s ativistas compreendessem também a importância de se organizarem conosco, já que a nossa reivindicação não é de um espaço em que não caibam @s trabalhadores (as), mas pela retomada do espaço histórico de luta que nos foi sorrateiramente retirado desde a ascensão do PT ao poder.

No debate, denunciamos o flagrante descaso com a educação do Piauí no governo de Wilson Nunes Martins (PSB) que, diga-se de passagem, é administrada por um dos maiores empresários do setor, Átila Freitas Lira, cuja primeira providência ao assumir a pasta foi fechar indiscriminadamente os cursos de EJA do estado para, posteriormente, abri-los no setor privado, no SEU setor privado. Isso obrigou @s alun@s a se matricularem neles ou a permanecerem sem acesso a escolarização, no caso de não terem condições de pagar o curso.

Também a modalidade regular na rede básica do Piauí não escapou ao empreendedorismo cruel do secretário. Numa exposição simples e com o respaldo irrefutável de imagens chocantes de escolas do Piauí, o professor Marcos, da rede estadual, apresentou a situação desoladora e humilhante a que são submetid@s alun@s e trabalhadores (as) naquelas unidades de ensino.

Na atividade, a fala do professor Daniel, do sindicato dos docentes da UESPI, evidenciou que esse mesmo “tubarão do ensino” é capaz de remunerar @s professores(as) da Universidade do Estado do Piauí com três dígitos ainda mais baixos do que os nossos da rede básica do RN. Apesar do absurdo, Átila Lira se apóia na impunidade garantida pelo poder judiciário, absolutamente parcial e nitidamente de classe, para pagar míseros R$ 900,00 aos professores da UESPI, permitindo que esse patrimônio do povo do Piauí seja sucateado a ponto de ter o seu reconhecimento pelo MEC ameaçado. O objetivo é claro: abocanhar a “clientela” da UESPI para os seus shoppings do Ensino Superior.

A reação d@s trabalhadores (as), no entanto, é de realmente transformar a angústia e a indignação em ação. No debate sobre o PNE, em que ficam claras as intenções de aprofundamento dessa política privatizante, já bem consolidada no Piauí, @s participantes do debate demonstraram acordo em rechaçarmos o conjunto do PNE de Dilma, bem como apoio à campanha dos 10% do PIB já. A organização segue forte ganhando adesões a cada dia!

Entre nessa luta nacional você também e seja solidári@ aos trabalhadores (as) da UESPI que estão em situação absolutamente precária. ;) #sosuespi #dezporcentodopibja.

1 comentários:

PSTU disse...

ótimo Amanda vc tem que vir a Currais Novos na festa de Santana, não é um convite é uma intimação.

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