gustavo

13 de junho de 2011

Greve da educação do RJ se fortalece

Bem, colegas, trago algumas notícias sobre a educação no RJ. Em primeiríssimo lugar, o salário d@s noss@s colegas de lá também tem apenas três algarismos. E o d@s funcionár@s, imaginem só, não chega a um salário mínimo. Na cidade maravilhosa, @s trabalhadores (as) em educação não tem reposição salarial desde 2009, ano em que fizeram manifestações que foram duramente reprimidas pelo governo Sergio Cabral (PMDB), que além de balas de borracha utilizou também gás lacrimogêneo contra @s manifestantes, implementando a política dos governos fascistas que tratam trabalhadores como se fossem bandid@s.

No último dia 08, foi deflagrada a greve da categoria, no entanto, a batalha d@s noss@s colegas não é só contra o governador, mas também, como nós bem sabemos, contra as direções comissionadas que, salvo em raras exceções, são algozes d@s trabalhadores (as) dentro das escolas e tentam de toda forma abafar e inviabilizar os movimentos grevistas.

Acontece que os elementos que tentam se somar contra a justa reivindicação dos professores (as) e funcionários (as) cariocas não serão suficientes para barrar o grande movimento de massas que vem se consolidando no RJ a cada ato de covardia do governo e a cada ato em defesa dos bombeiros que, aliás, estão também solidári@s à nossa luta naquele estado.

Esperamos que no dia 16 de junho o SEPE e todos os profissionais da educação possam fortalecer o “dia nacional em defesa da educação”.

8 comentários:

Graça Aguiar disse...

Amanda

Nós do Rio de Janeiro agradecemos a sua solidariedade para com a nossa Greve.

Obrigada por tudo que você vem fazendo pela educação e pela categoria.

Solicito a você autorização para reproduzir em meu blog S.O.S. Educação Pública http://soseducaopblica.blogspot.com/ essa mensagem, pois a mesma vai incentivar muitos colegas.

Grande abraço

Graça Aguiar

Mario disse...

Amanda Foi muito bom ver voce na passeata do dia 12 ....


O futuro tem muitos nomes.
Para os fracos é o inalcansável.
para os temerosos, o desconhecido.
Para os valentes é a oportunidade. (Vitor HUgo )

SERRALINDA disse...

A banalização da profissão de Professor caminha para a extinção da classe! Nada mais somos do que meros aparelhos de ar condicionado, usados, programados, manipulados, esquecidos e descartáveis. O ALUGUEL DE 1 AR CONDICIONADO PAGO PELO ESTADO É MAIOR QUE O NOSSO SALÁRIO!! VERGONHA DE NOSSO GOVERNADOR!! VERGONHA! VERGONHA! VERGONHA!

prata multimídia disse...

=)Tamo na Luta!!Valeu Amandinha!!
Denilson Prata RJ

José Corsino Júnior disse...

Obrigado Amanda!
Você é muito importante para a causa dos professores.
Continue assim, determinada e valente.
O seu exemplo está sendo seguido por muitos.

Anônimo disse...

Amanda, fiquei feliz por reconhecer na foto alguns colegas com os quais trabalhei na Baixada Fluminense. Sabemos que se as coisas são difíceis na rede do estado, nessa região tendem a se complicar, e eles são lutadores, certamente. Aproveito para deixar a eles meu abraço e a você meus parabéns pela postura com a qual tem se destacado!

marceloitabapoana disse...

Amanda,obrigado pelo apoio que vem dando à greve dos professores no Rio de Janeiro.

Professor do estado disse...

GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS – REFLEXÕES – 17/06/2011

Que me desculpem os colegas professores pelo anonimato... É que a tristeza que me invade a alma é tão onipresente que prefiro me esconder até dos meus amigos... Mais um dia de greve. Menos um dia de trabalho. Mais um dia de profundas reflexões a respeito do que seres humanos podem fazer para expressar seu total desprezo por outros seres humanos; e como não há relações sociais mais estreitas entre eles, a humilhação é ainda pior, pois diz respeito à utilidade daquele ser na sociedade como um todo. Somos desprezados pelas funções que exercemos. Nossos trabalhos pouco significam. Nossas formações profissionais (graduações, pós-graduações, diferentes cursos de aprimoramento etc., etc., etc.) nada valem. Nossa dedicação às crianças e adolescentes (e aos adultos, também) não passam de um grande nada. Se as reivindicações de nossa classe não são atendidas e entramos em greve, nem merecemos espaço nos jornais...
Dirão que é porque não nos mobilizamos como os bombeiros... ou que não recebemos a adesão da população (“qual pai quer ver seu filho sem aula?”)... Talvez a tristeza pelo desprestígio seja tão grande que acabamos numa espécie de inércia, quase um estado de depressão...
Mas será que só no grito ou nas atitudes mais radicais seremos ouvidos? Será que ainda cabe, em pleno século XXI, em um país visto pelo mundo como uma verdadeira democracia, invasões para que sejamos PERCEBIDOS? Um país onde a presidente eleita, Dilma Rousseff, em seu discurso de posse, deu tanto destaque aos professores? Onde o governador do nosso estado (Sérgio Cabral) se declara publicamente filho de uma professora?
Como não se sentir imensamente triste pelo descrédito?
Há pouco, os canais de televisão veiculavam propagandas bem feitas sobre os professores. Todos nos lembramos. Em uma, as pessoas falavam a palavra PROFESSOR em várias línguas, vendo em nós a base de crescimento das nações; em outra, o incentivo a que estudantes se interessem pelo magistério... No entanto, a que mais me entristece pensar, hoje, é a que diz que “tudo passa pelo professor”...
Se um governo utiliza uma frase como essa; mas age como tem agido... seria o mesmo que nós, professores, fazermos o contrário do que nos disse Shakespeare: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.
Então, o certo seria ensinarmos algo e agirmos de forma oposta?...
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Se “tudo passa pelo professor”, deixem que passe também o respeito, a confiança, o incentivo, o INVESTIMENTO EM TODOS OS NÍVEIS – principalmente, moral.
No Estado do Rio, o Secretário (Wilson Risolia) não é professor... e nem precisava ser. Toda sua formação escolar e universitária dependeu de professores e, com certeza, sua formação como ser humano foi alicerçada por diversas referências... PELO MENOS UMA DELAS FOI UM PROFESSOR-EDUCADOR. Onde essas referências estão hoje, estão satisfeitas com sua postura? O mesmo podemos perguntar ao Governador e à própria Presidente...
Cruzar os braços é a última opção para pessoas que tentam fazer quase o impossível, em meio a tantas dificuldades para trabalhar. Cada profissional pode especificar suas várias dificuldades. Mas é uma tentativa de atingir aqueles que esqueceram de nós... ou nunca pensaram em nós como profissionais... ou nunca pensaram em nós...
Mais importante do que estarmos em primeiro no IDEB ou em penúltimo, é estarmos TODOS com a consciência tranquila. Nós, professores, porque estaremos conseguindo um ambiente saudável de trabalho, em todas as suas nuances, motivados nos nossos papéis e transferindo isso aos nossos alunos. E os governantes, pela certeza de que estariam honrando com seus compromissos.
As consequencias seriam maravilhosas.
Sou um(a) docentedoestadodorio@yahoo.com.br

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